Olá!
Com este post, convido vocês a conhecerem um pouco mais o próprio corpo. Quem pratica Pilates ouve muito sobre os Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), fundamental na realização dos movimentos.
Ele desempenha um importante papel sexual, além de ser responsável pelas continências fecal e de urina. Também participa do controle da postura, porque estabiliza a pelve juntamente com os músculos do abdômen, diafragma e outros na parte inferior das costas. Juntos formam o centro de força do nosso corpo (Power House ou Core).
A bacia ou pelve óssea termina em formato de funil, chamado cavidade pélvica. Como o nome sugere, o assoalho pélvico localiza-se no fundo dessa cavidade, na região genital e entre as coxas. Nessa cavidade encontramos os órgãos como a bexiga, além do útero e os ovários, na mulher, e da próstata, no homem.
O MAP tem forma de rede e sustenta o peso desses órgãos. Ele é formado por ligamentos e tecido de sustentação, além de 13 músculos com controle voluntário, ou seja, podemos treinar estes músculos.
Situações em que ocorre o aumento da pressão intra-abdominal, como tossir, espirrar, rir, levantar peso ou a prática de alguns esportes sobrecarregam o MAP, que pode acumular lesões e enfraquecer.
Os homens podem perceber a ação do MAP quando aumentam a intensidade da ereção ou quando fecham o ânus. Para as mulheres é fácil identificar três ações do MAP: controle da uretra, prendendo o xixi (superficial, pois mobiliza o períneo), fechamento do ânus e constrição da vagina.
Para treinar o assoalho pélvico e corrigir suas disfunções é imprescindível a orientação de um fisioterapeuta pélvico, para dosar a força (capacidade de apertar ou contrair). Existem exercícios específicos que podem ser feitos com ou sem acessórios (cones vaginais). Também é possível treinar a resistência (manutenção da contração) e a explosão (capacidade de contrair rápido, evitando a perda de gases ou urina, por exemplo).
A falha na ativação do assoalho pélvico por fraqueza, frouxidão, lesão ou hiperatividade, pode ocasionar dor lombar crônica, prolapso dos órgãos genitais, incontinências de urina e de fezes ou constipação, dor pélvica, disfunção erétil ou ejaculação precoce nos homens e sensação de frouxidão vaginal nas mulheres.